sábado, 15 de outubro de 2011

Mas aí eu me peguei pensando em você, em mim, em nós.

 

Me distraí de tudo a minha volta e me concentrei apenas em seu sorriso. De um jeito meio tolo, você me fazia sorrir como há tempos eu não fazia. Tu estavas, de repente, na minha frente. Parecia impossível, não é mesmo? Os barulhos se cessaram e a única coisa que eu conseguia escutar era o som da sua risada. Ah, a sua risada…tão reconfortante e tão contagiante! As pessoas ao nosso redor desapareceram; o mundo agora, meu bem, parecia ser composto apenas por nós dois. Era como se nada pudesse nos atrapalhar ou impedir a nossa felicidade. Você finalmente era meu… Eu? Ah, meu bem, eu sempre fui sua. A alegria era de um tamanho tão avassalador que esmagava meu peito. Ela mal cabia em meu coração, acredita nisso? As únicas coisas que eu tinha em mente, que eu realmente desejava, era poder olhar em seus olhos, dizer-lhe que amo-te e me encaixar em seus braços.Permita-me, por favor. Eu quero escutar os seus batimentos cardíacos. Quero saber se eles aceleram tanto quanto o meu acelera ao te ver, ou até mesmo pensando em ti. […] E tão rápido quanto começou, me tiraram de meus devaneios, você foi embora e levou contigo toda a minha alegria que antes trouxera para mim.Deixou apenas a dor da lembrança, do desejo de seu cheiro em minhas roupas e a vontade de ter-te por mais alguns minutos, aumentando cada vez mais.

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